Dislipidemia

Dislipidemia: o que preciso saber sobre a condição?

Gorduras, como o colesterol e triglicerídeos, são importantes para o funcionamento do corpo, mas quando estão em excesso, acontece o que chamamos de dislipidemia (condição caracterizada por anomalias nos níveis de gorduras no sangue), e isso pode trazer consequências graves e prejuízos para a vida da criança ou adolescente, como doenças cardiovasculares.

A dislipidemia pode ser primária, quando está relacionada a causas genéticas, mas também pode ser secundária, quando é consequência da obesidade, diabetes, hipotireoidismo, insuficiência renal ou uso de alguns medicamentos (como diuréticos, betabloqueadores e corticoides).

Como a dislipidemia é diagnosticada?

Quando existe histórico familiar de doenças cardíacas, a criança ou adolescente apresenta histórico de obesidade, diabetes tipo 2 ou síndrome metabólica, a avaliação para saber se há dislipidemia é indicada a partir dos 2 anos de idade.

Além disso, mesmo que não haja histórico familiar ou relação com as doenças citadas, todas as crianças entre 9 e 12 anos devem ter seu colesterol dosado e avaliado anualmente ou conforme a orientação de pediatra, combinado?

Existe tratamento para a dislipidemia?

Sim, existe! Quando a dislipidemia é confirmada, é preciso mudar alguns hábitos, como começar a praticar atividades físicas regularmente, ter uma dieta hipocalórica (com baixo índice de carboidratos, consumo adequado de açúcares e evitando processados e ultraprocessados) e a ingestão adequada de líquidos.

O tratamento medicamentoso também pode ser uma opção para o controle, mas geralmente só é indicado para casos mais severos e que não respondem às mudanças de hábito no prazo de 6 meses – é mais comum para crianças maiores de 10 anos.

O acompanhamento médico é essencial!

Manter o acompanhamento com o pediatra e endocrinologista em dia é essencial para que seu filho tenha o diagnóstico de dislipidemia correto e, se possível, precoce, além de receber o tratamento adequado para prevenir complicações na vida adulta.

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