O Diabetes Mellitus (DM) é caracterizado pela deficiência ou então ausência da insulina. Este é o hormônio produzido pelo pâncreas e responsável por transportar o açúcar do sangue para dentro das células. Por consequência, na falta deste hormônio, o açúcar no sangue fica elevado (hiperglicemia).
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Na infância, a principal causa da doença é destruição das células pancreáticas por anticorpos (autoimune) – Diabetes Mellitus tipo 1. Mas, com o aumento da obesidade infantil, tem crescido o número de casos de diabetes devido resistência à insulina – Diabetes Mellitus tipo 2.
Sintomas de diabetes
Sintomas que podem sugerir o diagnóstico de diabetes na criança são, por exemplo:
- Aumento da ingesta de água;
- Idas frequentes ao banheiro para urinar;
- Aumento do apetite;
- Perda de peso;
- Sonolência e cansaço.
Diagnóstico
Na presença de sintomas clássicos, uma glicemia maior ou igual à 200mg/dL confirma, de fato, o diagnóstico.
Entretanto, se o paciente estiver desidratado (ávido por água), prostrado e com aumento da frequência da respiração, é necessário procurar o pronto socorro para descartar quadro de Cetoacidose Diabética. Isso porque este é um quadro grave no qual o sangue torna-se ácido pelo uso de gordura como fonte de energia.
Tratamento
Além de uma dieta específica, o tratamento é realizado com o uso de insulina subcutânea bem como a monitorização da glicemia através do “dextro” (ponta de dedo). No entanto, uma boa resposta terapêutica varia conforme a aceitação da doença pelo paciente e família. Além disso, está associada ao suporte multidisciplinar do endócrino, psicólogo e nutricionista. Infelizmente, a diabetes ainda não tem cura. Entretanto, o controle adequado da glicemia irá prevenir futuras complicações como, por exemplo, redução do crescimento, atraso no desenvolvimento puberal, lesão renal e de retina.